Boas Vindas

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A invenção do zero
Por meio de seus dez algarismos de base (1,2,3,4,5,6,7,8,9,0), nossa numeração escrita atual permite não apenas uma representação simples e perfeitamente racional de qualquer número, mas ainda uma prática muito cômoda de todas as operações aritméticas. A superioridade e a engenhosidade de nossa numeração moderna provém na realidade da reunião do princípio da posição e do conceito denominado zero.
Até então, apenas três povos conseguiram descobrir o princípio de posição: os babilônios, os chineses e os maias, que foram assim os primeiros da história a poder representar qualquer número, por maior que fosse, por meio de uma quantidade bastante limitada de algarismos de base.
Dois desse três povos, os babilônios e os maias, inventaram em seguida o zero (servindo este signo particular para marcar a ausência das unidades de uma certa casa absolutamente indispensável quando se aplica rigorosamente a regra numeral precedente). Graças a isto, eles conseguiram eliminar qualquer ambigüidade na escrita dos números, mas, ainda assim, não souberam tirar todo o proveito possível desta descoberta capital.
O zero maia foi, de fato, empregado no meio e no final das representações numéricas. Mas, em função da anomalia que os sacerdotes e astrônomos maias introduziram na terceira posição, adaptando sua numeração à astronomia e ao calendário, este ficou privado de qualquer possibilidade operatória.
Quanto ao zero babilônico, ele não apenas desempenhou este papel como preencheu igualmente a função de um operador aritmético (o que significa que o acréscimo de um zero no final de uma representação por algarismos multiplicava o valor do número correspondente pela base sessenta). Mas ele nunca foi concebido como um número, isto é, como sinônimo da “quantidade nula”.
Foi em função destas imperfeições que os sistemas posicionais babilônicos, chinês e maia permaneceram para sempre impróprios à prática das operações aritméticas e que os dois zeros precedentes nunca puderam dar origem a desenvolvimentos matemáticos.

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